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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

ROV PROCEDIMENTO DE PRÉ E PÓS DIVE



PROCEDIMENTO DE PRÉ E PÓS DIVE




Nesses procedimentos adotam-se medidas de verificação do funcionamento dos equipamentos do sistema de rov, Lars ( Launch and recorvy system ), antes e após cada mergulho, visando checa-los para não surgir fatores impeditivos ou inesperados no ato do mergulho. 

Proc e dim e nto a d otado a nte s de c a da mergulho d o R OV o nd e é ch e c ad o e d oc u m en tad o o se u fun c io na m e nto ju nto a o do c um e nto de m e rg ulho (D iv e log )

Dive log. Documento onde é revisado o passo a passo de cada mergulho, desde seu lançamento, operação realizada até o seu retorno ao convés.

 


 
    

Rov trabalhando

sábado, 23 de julho de 2016

Curso de ROV Introdução Parte 4

PRODUÇÃO

3) PRODUÇÃO
 
A – Introdução:
 
O petróleo bruto saído de um poço é uma mistura de vários óleos, gases, água, areia e
outros contaminadores como Sulfite de Hidrogênio e Dióxido de Carbono. Esta mistura é variável e muitas vezes contêm bolhas de gás. Isto poderá ser altamente corrosivo e extremamente difícil para o bombeamento. Estas bolhas, por exemplo, podem danificar a bomba de líquidos.
 
Para evitar tais problemas, o petróleo é limpo e separado, primeiro pela A.N.M. e, depois,
na “Plataforma de Produção”. É então bombeado para a costa através de dutos submarinos. Nos campos menores, poderá ser armazenado em navios cisterna.
 
O tipo de sistema de produção usado em um campo dependerá da profundidade e do volume esperado da produção.
 
O sistema de produção está completamente instalado no fundo do mar. O design avançado inclui ambiente atmosférico enriquecido com Nitrogênio para reduzir o risco de explosões e fogo. A operação poderá ser automática ou controlada remotamente por embarcações na superfície.
 
A produção no fundo do mar tornou-se essencial ao longo do desenvolvimento da indústria
petrolífera nas águas profundas e também poderá ser utilizada para fazer fluir os campos
periféricos.
 
Obviamente, nesta área são largamente empregados os ROVs.
 
B - Plataformas de Produção:
 
* Fixas: O corpo principal desta plataforma ou jaqueta é de aço e é encrostado no fundo
do mar através de pilares de aço posicionados em cada perna.
Podem ser utilizadas em profundidade de até 300 metros.
Módulos de alojamento, perfuração e bombeamento estão alocados sobre a jaqueta
 
* Semi-submersível: As semi-subs são usadas como uma forma barata de sistema de
produção em campos periféricos. Elas são normalmente convertidas em plataformas de produção  e mantidas no local por sistema de ancoragem.

Curso de ROV Introdução Parte 3

COMPLETAÇÃO

2) COMPLETAÇÃO
 
Em águas profundas, após o “Abandono Provisório”, onde se encerra a fase de
“Perfuração” do poço, e antes do início da fase “Produção” do mesmo, ocorre a atividade
denominada “Completação” que basicamente constitui-se na instalação da ANM (Árvore de Natal Molhada).


As unidades de produção que posteriormente serão instaladas para receber o óleo através
de oleodutos (Dutos Flexíveis) conectados a ANM.

http://bit.ly/Instalacaodomcv

A fase de Completação consiste, então, em preparar o poço para o produzir o petróleo:
checar, através do BOP, se é necessário menos ou mais pressão, injetando alguns produtos
químicos. Nesta fase, plataformas submersíveis são mais utilizadas. 

Curso de ROV Introdução Parte 2

O USO DO ROV NA PROSPECÇÃO OFFSHORE


O uso do ROV na prospecção offshore é presente em todas as etapas, PERFURAÇÃO, COMPLETAÇÃO e PRODUÇÃO.


 


 1) PERFURAÇÃO
 

A - Introdução:
Após extensivo trabalho de avaliação sísmica e geológica, uma faixa de solo contendo
petróleo é localizada e a perfuração de poços pilotos através dos navios/plataformas se inicia. Se
o petróleo for encontrado, será analisado e o volume do reservatório será acessado através de
monitoração da taxa de vazão do poço. Caso o mesmo tenha boa indicação de óleo/gás, sofre um
processo de “Abandono Provisório“ para ser posteriormente “assumido” pela completação.
 

B – Segurança:
Durante toda a operação de perfuração haverá risco de explosão ou de acúmulo de gases
tóxicos e explosivos do solo perfurado.
As explosões podem acorrer se a pressão do óleo ou gás exceder a pressão da lama. Isto
pode ser extremamente perigoso, acorrendo fogo ou ainda bolhas de gás na água, de tamanha
proporção que a coluna de perfuração poderá afundar. A fim de prevenir tais acidentes, utiliza-se
um equipamento instalado no fundo do mar ( em águas profundas), logo acima da base guia,
denominado “BOP” – Blow Out Preventer, ferramenta que pesa em torno de 60 toneladas e fica
acoplada à coluna de perfuração de um poço de petróleo. Tem a função, então, de regular a
pressão do óleo que é encontrado neste poço e sobe para os diversos tipos de plataforma,
permitindo o trabalho com segurança nesses poços.



C - Embarcações de Perfuração
 

* Plataformas Semi-submersíveis: Geralmente conhecidas como “Semi-Subs”, são
embarcações de perfuração mais comuns. Elas podem ser rebocadas ou moverem-se por
propulsão própria e mantidas em posição através de âncoras ou DP (Posicionamento Dinâmico).
Quando a plataforma está posicionada, flutua com os pontões. Ao posicionarem-se, os
pontões são preenchidos com a água e a plataforma se estabilizará em sua posição para
perfuração.




* Navios Sonda: A perfuração é feita através de uma grande coluna (Moonpool) no centro
da embarcação. O navio mantém sua posição através de 4 ou 6 pontos de um sistema de
ancoragem ou por um Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP).
Durante uma tempestade, uma embarcação poderá ter suas âncoras movidas para uma
outra posição. Isto causará uma grande perda de tempo de perfuração. Uma embarcação DP
poderá mover-se através de uma tempestade e, portanto operar mais economicamente apesar
das condições ambientais adversas.




Curso de ROV Classes 1,2,3,4,5

CLASSES DO ROV

Em geral, no mundo tem sido grande a tendência de automatização/robotização dos processos industriais. Na indústria e no petróleo, e particular na fase “offshore”, além de uma tendência, a robotização é uma necessidade ditada pela impossibilidade da presença do homem a profundidades superiores a 300 metros. No caso brasileiro, em função das profundidades cada vez maiores onde são descobertos os principais campos petrolíferos, “a Tecnologia de Águas Profundas“ tem experimentado forte desenvolvimento com grande ênfase na chamada “Robótica Submarina” ou “Tecnologia ROV”.

Além da área petrolífera, outros setores da economia brasileira e mundial começam a necessitar da atuação deste tipo de tecnologia submarina. Por desenvolverem atividades com base na utilização de fibras e cabos ópticos, que ficam localizados e distribuídos no fundo do mar, o seu manuseio, seja para quaisquer tipos de intervenção ou manutenção, também dependerá da utilização do ROV.
 
Nesse sentido, as atividades e profissões ligadas a este equipamento vêm passando por uma fase de extrema valorização, com fortes e excelentes perspectivas de crescimento e manutenção no cenário econômico mundial.

O presente curso faz parte de um programa de formação de OPERADORES TRAINEES DE ROV. Seu objetivo principal é o de fornecer àqueles que pretendem ingressar nesta nova área tecnológica o conhecimento básico necessário para um futuro treinamento prático na qualidade de “trainees”.
A definição básica do termo ROV é a de um Veículo de Operação Remota não tripulado, com um sistema de Comunicação de Dados e Transferência de Potência entre a superfície e o Mesmo através e um umbilical. Normalmente os veículos são divididos em cinco classes:

 Classe 1 : Veículos somente de observação ( Seaeye Tiger)

                                                                                                                                             
 Classe 2 : Veículos para observação e transporte de pequenas cargas
                                         

Classe 3 : Veículos para trabalhos gerais em nível de intervenção
                                                                                 
Classe 4 : Tratores Submarinos (trenchers) ou interradores de cabo de linhas

 
 Classe 5 : Protótipos ou veículos em desenvolvimento